Coronel Azevedo critica mudança na jurisprudência para prisão em segunda instância

Foto: João Gilberto

Durante pronunciamento na sessão ordinária desta terça-feira (12), na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Coronel Azevedo (PSC), comentou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que derrubou na quinta-feira (7) por 6 votos a 5, que alterou a jurisprudência que antes permitia a prisão logo após a condenação em segunda instância. 

“Não é preciso ir muito longe para ver que o PT foi quem mais comemorou a decisão do STF. Ora, senão vejamos, quem foi o maior beneficiado com isso? O ex-presidente Lula por motivos que os inquéritos que estão na Justiça cansam de mostrar e atestar”, destacou Coronel Azevedo.

O parlamentar disse que essa decisão foi “um verdadeiro soco no estômago daqueles que ainda almejam ver o nosso país livre dessa chaga chamada corrupção” e ressaltou a sua luta por um pais melhor.

“É lamentável ver os desdobramentos dessa decisão da suprema corte do nosso país. Pessoas que implantaram a corrupção no país nos últimos quinze anos estão aí à solta se valendo de uma decisão das mais questionáveis. Eu peço ao cidadão de bem que não desista, não esmoreça, não será uma luta fácil e aqui eu reitero o que já tenho dito há algum tempo, nossa bandeira é e sempre será verde e amarela. Nosso lema é ordem e progresso e o governo Federal tem buscado com muito esforço retomar isso”, declarou o deputado.

Saúde 

Ainda em seu pronunciamento o parlamentar relatou o caso de uma senhora chamada Ana Julita Vasconcelos Medeiros, de 35 anos, que segundo ele está há doze dias em um leito do Hospital Walfredo Gurgel à espera de um atendimento para, se conseguir, ser submetida a uma cirurgia em sua tíbia.

“Não é de hoje, senhoras e senhores, que a saúde pública do Rio Grande do Norte vem fragilizada e, pior que isso, é o cidadão que depende desse serviço público não ter a devida atenção do governo do Estado. Para completar esse cenário terrível, os acompanhantes dos pacientes estão dormindo no chão. Que tipo de tratamento é este?”, Indagou Coronel Azevedo.