Uern sediará mais uma edição da Feira do Livro de Mossoró

A Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) sediará, mais uma vez, a Feira do Livro de Mossoró. A 18ª edição do evento vai acontecer entre os dias 09 e 11 de outubro, nas dependências da Faculdade de Educação (FE), no Campus Mossoró.

Exposições, vendas e lançamentos de livros, rodas de conversas com autores e programação cultural são algumas das atividades do evento. Além disso, a participação de projetos e ações da Uern será ampliada este ano.

Faltando pouco mais de um mês para o início do evento, a expectativa da organização está grande, conforme adianta o organizador Rilder Medeiros.


“Com o apoio da Faculdade de Educação da Uern, a Feira do Livro de Mossoró oferecerá neste ano uma programação especialmente voltada para os milhares de estudantes e professores que visitam o evento. As salas de aula serão novamente transformadas em livrarias e os visitantes poderão visitar outros espaços já existentes na Faculdade, que contarão com uma programação própria, como a sala de leitura, a brinquedoteca e o laboratório educativo”, destacou.


Produção da UERN TV será exibida nacionalmente na TV Brasil


Mais uma produção da UERN TV será exibida nacionalmente. O episódio “Raimundo Jacó, o vaqueiro que continua vivo” será exibida na TV Brasil, na próxima segunda-feira, 02, às 23h, na atração Caminhos da Reportagem.


O assassinato de um vaqueiro de prestígio no sertão pernambucano, que deu início a uma tradição que já se perpetua por gerações. O programa traz a história de Raimundo Jacó, que foi imortalizado com as celebrações da Missa do Vaqueiro, comemorada todos os anos, no município de Serrita, em Pernambuco, e que ainda inspira jovens que perpetuam a profissão no interior do país.


O vaqueiro que virou lenda no sertão morreu assassinado há 70 anos. “Era destemido para pegar o gado, para montar em burro bravo”, conta o vaqueiro Júlio Duqueira, que tinha 10 anos quando Raimundo Jacó morreu. Ele conta que a notícia da morte foi sentida por todos. “Pra mim, o mundo fechou, era o vaqueiro mais falado, né? Me surpreendeu, fiquei nervoso”, lembra.


Para as novas gerações, Raimundo Jacó continua sendo uma influência forte. “Era um vaqueiro de muita coragem, de raça, que foi cruelmente assassinado, e a gente tem que seguir valorizando e incentivando a cultura, se inspirando nele”, afirma o vaqueiro Daniel Barbosa. Ele conta que desde criança participa da Missa do Vaqueiro, onde celebra a cultura, encontra amigos e garante ser uma festa bonita de se ver.


A Missa do Vaqueiro, que é Patrimônio Imaterial de Pernambuco, surgiu em 1971, com o sentimento de justiça no sertão, através do padre João Câncio, do poeta Pedro Bandeira e do primo de Raimundo Jacó, outra lenda no país: Luiz Gonzaga. O cantor e compositor eternizou a história do primo na música “A Morte do Vaqueiro”, que tem a composição de Nelson Barbalho. O rei do baião sempre esteve presente na festa. A Missa é celebrada no local onde foi encontrado o corpo de Raimundo Jacó, mas as festividades também contam com shows de artistas regionais, aboios e a pega do boi.


Ficha técnica
Reportagem: Fabiano Morais
Imagens: Matheus Rocha, Fabiano Morais e Marcos Lacerda
Edição: Matheus Rocha
Fotografia: Léo da Bodega
Apoio Operacional: George Oliveira