O desempenho do RN ficou acima da média nacional, que foi de 3,2% no período. Nacionalmente, o Rio Grande do Norte também alcançou um resultado de destaque, sendo o estado com o oitavo maior crescimento do PIB.
Outro indicador importante é o PIB per capita, que mais uma vez mostra o desempenho pujante da economia potiguar. Com R$ 30.804,91, o Rio Grande do Norte alcançou também o melhor resultado da região Nordeste, superando a média regional, que em 2023 foi de R$ 27.681,97. O PIB per capita é um dos indicadores utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo das quotas do Fundo de Participação dos Municípios das Capitais (FPM).
Em valores absolutos, os R$ 101,7 bilhões do PIB do RN colocam o estado com o quinto maior rendimento do Nordeste, atrás da Bahia, Pernambuco, Ceará e Maranhão, e superando Paraíba, Alagoas, Piauí e Sergipe. Em termos nacionais, o RN contribuiu 0,9% para o Produto Interno Bruto do país em 2023, quando a soma chegou a R$ 10,943 trilhões.
*Setores que mais contribuíram*
O estudo destacou os setores e atividades que mais contribuíram para o desempenho da economia potiguar. Entre os três grandes grupos de atividades, os Serviços tiveram a maior participação no valor adicionado bruto potiguar, com 72,4%. Já a Indústria teve 23,4% e a Agropecuária teve 4,2% de participação.
A variação positiva do PIB potiguar, de acordo com o IBGE, tem dois destacados motores: as indústrias de transformação, que cresceram 23,1%; e as atividades de eletricidade e gás, com crescimento de 11,9%.
*Tendência de crescimento deve se manter no RN
O resultado recorde de 2023 é comemorado, mas o estado pode superá-lo em breve. A tendência de crescimento expressivo do PIB do Rio Grande do Norte se mantém para 2024, com expectativa de resultados ainda melhores.
De acordo com as contas de governo, apresentadas este ano ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), o Produto Interno Bruto do RN deve alcançar um crescimento de 6,6%, o que colocaria o nosso estado com a segunda maior variação do país.
O destaque desse resultado apontado ao TCE fica por conta dos setores da indústria com 8,1%, agropecuária com 7,3% e serviços com 6,1%.
